Antes de falar das propriedades do Queijo, quero falar um
pouco sobre o Pão de Queijo que
é uma receita típica brasileira, principalmente dos estados de Minas Gerais e
Goiás.
A sua origem é um tanto incerta, e dizem que ela existe
desde o século XVIII em Goiás e Minas Gerais, mas foi a partir da década de
1950 que se tornou popular por todo o Brasil.
Diferente dos outros pães, o pão de queijo não utiliza
fermento biológico ou químico, é feito basicamente de polvilho doce ou azedo ou
ambos, acrescido de ovos, sal, gordura e queijo, tendo sua massa uma
consistência bem elástica. Na verdade, ingredientes que existiam nas fazendas.
O polvilho que é um dos principais ingredientes das receitas
de pão de queijo, é feito a base de mandioca.
Hoje em dia são muitas as empresas que fabricam o pão de
queijo e o vendem congelado.
Valores nutricionais
do Pão de queijo:
160 calorias em 1
porção de Queijo Meia Cura.
Repartição das
Calorias: 69% gord, 4% carbs, 27% prot.
Curiosidades:
Na Colômbia, um produto muito similar ao pão de queijo,
exceto pelo formato mais tradicional (achatado), é o pan de bono ou pandebono.
Assim como o pão de queijo, o pandebono possui textura esponjosa, de baixa
densidade, e que endurece em pouco tempo, características que se atribuem ao
polvilho azedo, conhecido no país como almidón de yuca fermentado e que é obtido
em um processo idêntico ao empregado no Brasil.
O Paraguai e as províncias Argentinas de Misiones e
Corrientes também possuem uma variação do pão de queijo, chamada de chipá, nome
que também é utilizado no estado de Mato Grosso do Sul. A diferença da chipá
para o pão de queijo é seu formato em "U". No Equador, também existe
o "pan de yuca", que é exatamente igual ao pão-de-queijo brasileiro,
na textura, formato e sabor. No Equador, tornou-se hábito comer o "pan de
yuca" acompanhado por um iogurte de frutas.
Vamos falar dos QUEIJOS.
O queijo é um dos alimentos mais ricos e completos que se
conhece.
A origem da palavra queijo parece se encontrar no latim
popular caseus.
A fonte mais antiga é provavelmente da raiz
proto-indo-europeia *kwat-, que significa "fermentar, tornar ácido".
Em português, a moderna palavra queijo surgiu por intermédio
do espanhol queso, do ano 980, documentado em português sob a forma queso em
1188.
Os derivados são requesón e requeijão surgem no século XVI.
No século XIX, por via culta, usou-se do elemento regular, de composição casei-, nos neologismos caseína, caseiforme, caseoso, etc.. A palavra malaia/indonésia keju (emprestada da portuguesa 'queijo'), a romena caş e a italiana cacio são também de origem latina.
Na língua inglesa, a moderna palavra cheese vem de chese (em
inglês médio) e cīese ou cēse (em inglês antigo). Palavras similares são
compartilhadas por outras línguas germânicas ocidentais — frísio ocidental
tsiis, neerlandês kaas, alemão Käse, alto alemão antigo chāsi — todas elas
provavelmente vindas da raiz germano-ocidental *kasjus, que por sua vez é
anteriormente derivada do latim.
A raiz celta que forma a palavra Irlandesa cáis e a galesa
caws são também relacionadas.
Quando os romanos iniciaram a produção de queijos duros para
o suprimento de seus legionários, uma nova palavra começou a ser usada:
formaticum, do latim caseus formatus, ou "queijo moldado". É a partir
dessa palavra que derivou a palavra francesa fromage, antes formage, a italiana
formaggio, catalã formatge, bretã fourmaj e provençal furmo.
O queijo é um alimento antigo. Não há qualquer evidência conclusiva indicando onde a produção de queijo teve origem, se foi na Europa, Ásia Central ou Oriente Médio, mas essa prática já havia se propagado na Europa antes mesmo dos romanos e de acordo com Plínio, o Velho, tinha se tornado um sofisticado empreendimento quando do início da formação do Império Romano.
Propor uma data para a origem do queijo pode variar desde
aproximadamente 8.000 a.C. (quando as ovelhas foram pela primeira vez
domesticadas), até por volta de 3.000 a.C.. O primeiro queijo pode ter sido
feito por pessoas no Oriente Médio ou pelos povos túrquicos nômades da Ásia
Central. Uma vez que peles de animais e órgãos internos inflados têm, desde os
tempos antigos, servidos como recipientes para armazenar uma grande variedade
de produtos alimentícios, é provável que o processo de produção do queijo tenha
sido descoberto acidentalmente ao estocar o leite em um recipiente feito do
estômago de um animal, resultando na transformação do leite em coalhada e soro
pela quimosina do estômago. Há uma lenda muito divulgada sobre a descoberta do
queijo por um comerciante árabe que costumava usar esse método de estocar
leite. A lenda tem muitas variações individuais.
A produção de queijos pode também ter-se iniciado,
independentemente disto, pela prensagem e adicionamento de sal ao leite
coalhado a fim de preservá-lo. A observação de que o efeito de armazenar o
leite em um recipiente feito de estômago de animal produzia coalhadas mais
sólidas e de melhor textura, pode ter levado à adição deliberada de coalho no
leite.
A mais antiga evidência arqueológica da produção de queijo
foi encontrada nas pinturas de uma tumba egípcia, datando de cerca de 2.000
a.C..5 É provável que os primeiros queijos tenham sido bastante ácidos e
salgados, similares em textura ao rústico queijo cottage ou feta, um farelento,
e saboroso queijo grego.
O queijo produzido na Europa, onde o clima é mais frio que
do Oriente Médio, requer uma menor quantidade de sal para a sua preservação.
Nas condições de menor quantidade de sal e acidez, o queijo torna-se um
ambiente propício para uma grande variedade de micróbios benéficos e mofos, que
são o que dão aos queijos mais velhos seus sabores característicos.
O queijo é um bom fornecedor de proteínas, vitamina A,
vitaminas do complexo B (principalmente tiamina e riboflavina), cálcio e
fósforo. Particularmente para algumas pessoas, dado o elevado teor de gorduras
em algumas variedades, é importante controlar o seu consumo. Além disso, os
queijos são também substanciais fornecedores de sódio, pelo que o seu consumo
deve ser moderado, sobretudo por pessoas hipertensas. Este é um alimento
importante principalmente durante a infância e adolescência dado o seu elevado
teor de cálcio e de fósforo, sendo também de sublinhar o interesse do seu
consumo durante a gravidez. Segundo alguns investigadores este alimento pode
proteger da cárie dentária, porque optimiza o pH da superfície dos doentes,
sendo, inclusivamente, o seu consumo recomendado, por alguns dentistas, no
final das refeições.
O principio da transformação do leite em queijo é a
coagulação que ocorre no leite pela ação do ácido láctico sobre a caseína,
desdobrando-a e coagulando o líquido.
Foi a coagulação acidental, sem utilização proposital de
nenhum ingrediente, que despertou o homem para esse alimento rico que é o
queijo.
A Bíblia e Homero fazem referências ao consumo de queijo.
Nos grandiosos banquetes de Gregos e Romanos os queijos eram já grandemente
apreciados, sobretudo pelas classes mais privilegiadas.
O leite coagulado, separado do soro e salgado constitui o
queijo primitivo.
Foi o 1º produto lácteo concentrado de longa duração na época. E até hoje o queijo é o derivado do leite mais fácil de preparar e mais generalizado em todo o mundo.
A arte de fazer queijos não foi abandonada por causa da indústria queijeira. Cada queijeiro imprime a sua personalidade aos queijos fabricados e cada vez mais as pessoas redescobrem o prazer de saber preparar queijos caseiros.
Na França há o maior consumo per capita desse produto, os
queijos de eleboração caseira são os mais procurados e os mais caros,
justamente pela idéia de arte que os envolve.
Os queijos tem várias classificações, são agrupadas pelo
tipo de leite usado.
A primeira fábrica para a produção industrial de queijo
começou a funcionar na Suíça em 1815, mas foi nos Estados Unidos da América
onde a produção em larga escala teve pela primeira vez real sucesso. O crédito
normalmente vai para Jesse Williams, um produtor de lacticínios de Roma, Nova
Iorque, que em 1851 começou a produzir queijo em forma de linha de produção
usando o leite de fazendas vizinhas. Em poucas décadas existiam centenas dessas
associações de produtos lácteos.
Na década de 1860 iniciou-se a produção em massa do coalho e
na virada do século cientistas estavam produzindo culturas micro bióticas
puras. Até então, a bactéria da produção do queijo provinha do meio ambiente ou
da reutilização de parte de uma quantidade anterior de soro; as culturas puras
significaram um meio mais padronizado de produção do queijo.
O queijo industrializado ultrapassou a produção artesanal de
queijo no período da Segunda Guerra Mundial e desde então, as fábricas têm sido
as maiores fontes da maioria dos queijos na América e Europa. Atualmente, os
estado-unidenses compram mais queijo processado que "real",
industrializados ou não.
Curiosidades:
Recentemente o Instituto Max Planck de Biologia Molecular e
Genética, da Alemanha, analisou algumas peças descobertas no complexo de Tumbas
de Xiaohe (na china) e constatou serem blocos de queijo, sendo assim,
considerados os queijos mais antigos da humanidade descobertos até o momento e
datadas de 1.650 anos A.c.6
A antiga mitologia grega creditou a Aristeu a descoberta do
queijo. A Odisseia de Homero (século VIII a.C.) descreve o Ciclope fazendo e
armazenando queijo do leite de ovelha e cabra. A tradução de Samuel Butler:
“ Nós logo
alcançamos sua caverna, mas ele estava fora cuidando das ovelhas, então entramos
e fizemos um levantamento de tudo que pudéssemos ver. Sua prateleira estava
lotada com queijos, e ele tinha mais cordeiros e cabritos que seus currais
podiam conter…
Quando ele terminou, sentou-se e ordenhou suas ovelhas e
cabras, tudo em seu devido tempo e, em seguida, levou cada uma delas para junto
de suas crias. Ele coalhou metade do leite e colocou-o de lado em peneiras de
vime.
”
Nos tempos romanos, o queijo era um alimento diário e sua
produção uma arte muito desenvolvida, não muito diferente do que é feito hoje
em dia. A obra escrita De Re Rustica (sobre as coisas do campo) de Columella
(cerca do ano 65) descreve um processo de produção de queijo utilizando a
coagulação do leite pelo coalho, separação do soro, salga e maturação. A
Naturalis Historia (77) de Plínio dedica um capítulo (XI, 97) para descrever a
diversidade de queijos consumidos pelos romanos do início do império. Ele
afirmou que os melhores queijos vinham das aldeias perto de Nîmes, mas não
tinham longa durabilidade e precisavam ser consumidos frescos. Os queijos dos
Alpes e Apeninos eram notáveis por suas variedades, assim como ocorre hoje em
dia. O queijo lígure era apreciado por ser feito apenas de leite de ovelhas e
alguns queijos produzidos nas vizinhanças eram muito pesados. O queijo de leite
de cabra era um gosto recente em Roma, aperfeiçoados com o "sabor
medicinal" dos queijos similares da Gália através da defumação. Dos
queijos de regiões fora do Império, Plínio dava preferência àqueles da Bitínia
na Ásia Menor.
Roma difundiu uma padronização de técnicas na produção de
queijos por quase toda a Europa, e introduziu sua produção em áreas onde não
havia uma história anterior relacionada a ele. Quando houve o declínio de Roma
e o comércio de longa distância diminuiu, o queijo na Europa ganhou uma maior
diversificação, com vários locais desenvolvendo suas próprias técnicas de
produção e de produtos. A Câmara Britânica de Queijos alega que a Grã-Bretanha
possui aproximadamente 700 locais distintos de produção de queijos; A França e a Itália têm talvez 400 cada. (Um
provérbio francês diz que há um tipo diferente de queijo francês para cada um
dos dias do ano, e Charles de Gaulle uma vez perguntou: "como você pode
governar um país no qual existem 246 tipos de queijo?" ).
Ainda assim, o avanço
da arte da produção do queijo na Europa foi lenta durante os séculos que se
seguiram à queda do Império Romano do Ocidente. Muitos dos queijos mais
conhecidos hoje em dia foram pela primeira vez registrados no final da Idade
Média ou depois dela. Queijos como cheddar por volta de 1500, Parmesão em 1597,
Gouda em 1697, e Camembert em 1791.
Até a sua propagação moderna juntamente com a cultura
europeia, o queijo era quase desconhecido das culturas orientais, inexistente
nas Américas pré-colombianas e de uso apenas limitado na África
submediterrânea, sendo generalizado e popular apenas na Europa e nas áreas
fortemente influenciadas por suas culturas. Mas, com a disseminação,
inicialmente através do imperialismo europeu, e mais tarde da cultura e
alimentação euro-americanas, o queijo tem aos poucos tornado-se conhecido e
cada vez mais popular em todo o mundo, embora ainda raramente sendo considerado
parte das cozinhas étnicas locais fora da Europa, do Oriente Médio e das
Américas.
Boa parte do conteúde desta pesquisa foi extraído do Wikipédia.
QUEIJO BRANCO
O queijo branco
é rico em proteínas, vitaminas A, D e Be minerais como o fósforo e o cálcio,
fortalecendo os ossos.
Dentre os
brancos, a ricota e o cottage são os mais leves.
Os queijos
amarelados tem maior quantidade de gordura que os queijos brancos, por isto são
os mais indicados para uma alimentação saudável e dietas.
É um
alimento que ainda protege contra doenças cardíacas e diabetes.
Segundo uma
pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de são Paulo (USP), o
consumo rotineiro desses queijos está ligado à queda nos casos de hipertensão e
diabetes, pois além de fornecerem cálcio, eles são quase isentos de gordura. Uma
combinação que estabiliza a pressão arterial, regula a absorção da glicose e
ajuda a equilibrar o peso.
Como a
maioria das vitaminas e minerais é absorvida pelo trato intestinal o consumo
desses queijos preserva o bom funcionamento do órgão.
Existe uma
diferença entre os queijos brancos tipo minas frescal e queijo mina padrão:
O queijo
minas frescal é o mais branco e de consistência mais macia e produz soro.
O queijo
minas padrão, também conhecido como minas curado ou pasteurizado também é um
queijo mais claro, mas é seco e firme.
Abaixo uma tabela de comparações entre o queijo minas frescal, Ricota e queijo cottage
onde temos:
30 g
de alimento
|
Gorduras Totais
|
Gorduras Saturadas
|
Proteínas
|
Carb.
|
Cálcio
|
Fósforo
|
Sódio
|
Minas Frescal
|
6,06g
|
3,42g
|
5,22g
|
0,96g
|
173,7mg
|
36,9mg
|
150,3mg
|
Ricota
|
4g
|
2,8g
|
3,6g
|
1,4g
|
75,9mg
|
48,6mg
|
84mg
|
Cottage
|
1g
|
0,63g
|
4g
|
1g
|
18,0mg
|
39,6mg
|
120mg
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Calorias totais para 30 g de alimento
|
|
Queijo minas frescal
|
79,2 calorias
|
Ricota
|
56 calorias
|
Cottage
|
29 calorias
|
Os queijos
amarelos são mais ricos em gorduras, principalmente as saturadas. Por isto que
no caso dos queijos amarelos recomenda-se o consumo em menor quantidade. A
ricota e o queijo Cottage são os mais indicados por terem menos teor de
gordura.
Numa
alimentação balanceada as gorduras devem constituir de 20 a 53% das calorias
totais ingeridas.
Para quem
está em dieta de emagrecimento, diminuir calorias é fundamental.
Outra coisa
interessante é sobre a quantidade de gorduras saturadas,um tipo de gordura
encontrado principalmente em produtos de origem animal e que, em temperatura
ambiente, apresenta-se em estado sólido, que é uma das principais vilãs quando
o assunto é perder peso e aumentar doenças cardiovasculares.
O ideal é que, se
a pessoa ingere 55g de gorduras totais em um dia, as saturadas não podem
ultrapassar 5,5g. Difícil saber né? O negócio é usar o bom senso e se for para
perder peso ir logo para o Cottage.
Uma
curiosidade, atualmente sabe-se que o queijo branco tem até mais calorias que
alguns queijos amarelos como provolone, prato e parmesão, masssss, importante
ser dito que ele tem menos gorduras que estes outros. Portanto, continua sendo
um queijo muito indicado tanto para dietas como para uma alimentação balanceada.
Até o queijo branco se consumido em excesso pode ser prejudicial à saúde.
Receitas neste Blog que levam QUEIJO:
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