Pesquisar este blog

Translate

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MOUSSE RÁPIDA COM IOGURTE

Esta mousse é uma sobremesa muito fácil, rápida e nutritiva. 








Hoje vou mostrá-la bem simples, mas claro que você pode deixá-la mais atraente fazendo uma calda com framboesas e servindo junto.


Ingredientes: 
2 potinhos de iogurte de 170 g cada (340g)
1 cx. de creme de leite (200g)
1 pacote de gelatina de framboesa (35g) 

Modo de fazer: 
Dissolva a gelatina em 1 xic. de agua quente. 
Coloque todos os ingredientes no liquidificador. 
Bata por uns 5 minutos. 
Despeje nas formas, Leve para gelar por umas duas horas. 

Viu que fácil, agora algumas dicas legais: 

Mais light: você pode deixar a receita mais light se usar todos os ingredientes desnatados ou light. 

Iogurte ou coalhada: pode fazer tanto com iogurte como com coalhada, caseiros ou industrializados. 
Claro que a textura sempre vai variar um pouco dependendo do iogurte escolhido, mas tão pouco que só você vai saber. 

Calda de Framboesa: Como framboesa não é uma fruta tão fácil de ser encontrada, use a polpa congelada que normalmente é fácil de ser encontrada. Agora, se você mora em regiões mais frias, como Campos do Jordão ou outro pais, então não terá dificuldade. Coloque a polpa numa panela, polvilhe açúcar sobre elas. Deixe descansar meia hora, depois leve ao fogo moderado e deixe cozinhar por alguns minutos. Se juntar muita água, dilua uma colher de chá de amido de milho em um pouquinho de água e misture bem até que engrosse ligeiramente e fique translúcido. 
Deixe esfriar e sirva junto. 

Mudando sabores:  você poderá utilizar gelatinas de outros sabores da sua preferência, sabores que já testei e acho que ficam bem gostosos: morango, cereja, maracujá.

Divirta-se fazendo experiências e depois me conte aqui no Blog. 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

IDÉIAS PRÁTICAS COM PRODUTOS PRONTOS.


Uma das coisas que quero fazer neste blog é dar minha opinião sobre alguns produtos que a gente encontra prontos em supermercados ou lojas especializadas. E também dar ideias de como de pode servir ou utilizar este produto de várias maneiras.

Outro dia comprei um produto da Yakult que chama Sofyl, que é uma sobremesa láctea fermentada sabor baunilha.

Achei a consistência legal, lembra um flan. É saborosa, e uma boa opção para aquela fominha entre refeições um lanchinho ou até mesmo como sobremesa.
A embalagem tem 110 g e o valor calórico é 90 kcal= 378kj. Bem legal.
Masssssssssss, não fiquei totalmente feliz, achei que poderia dar um toque e personalizar a sobremesa, claro que dai as calorias vão aumentar, assim como o prazer também.

Então vejam minha sugestão:
Coloquei uma banana nanica pequena, cortada em rodelas numa frigideira antiaderente, com fogo alto, polvilhei um pouco de açúcar, e fui mexendo para não grudar, depois de um minuto, virei as rodelinhas e deixei puxar mais um pouquinho, mas sem deixar que as rodelinhas ficassem muito moles. Passei para um prato de sobremesa, polvilhei bastante canela que além de gostosa ainda é um alimento termogenico que faz um bem danado.
Desenformei a sobremesa láctea e pronto..... Aí sim, senti muito prazer em saborear.
Para desenformar a sobremesa, vire o pontinho sobre o prato que vai servir, e com a ajuda de uma faca, com cuidados faça um furinho no fundo. (O ar entra na embalagem e ela se solta com facilidade).
Espero que tenham gostado da dica. Bom apetite. 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ASSADO DE CARNE MOÍDA ou FALSCHEN HASE

ASSADO DE CARNE MOÍDA
FALSCHEN HASE - quer dizer literalmente Falso Coelho 
 
Esta foi a 2ª receita que preparei no programa. Se minhas anotações estiverem certas este programa foi ao ar em 27 de janeiro de 1989. 

Esta é uma receita fácil e versátil e de baixo custo. Pode servir para o dia a dia como para uma refeição mais elaborada dependendo dos acompanhamentos.


Ingredientes: 
1  kg de carne moída magra (patinho)
2  ovos
1 xic.(chá) de farinha de rosca
1 cebola ralada ou bem picada
2 dentes de alho amassados
Sal e  pimenta do reino a gosto
3 ovos cozidos para o recheio
6 a 8 tiras de bacon

Opcional:
2 tomates
1 pimentão
1 cebola
Salsinha para enfeitar

Modo de fazer: 
Cozinhe os 3 ovos em ponto firme. Deixe esfriar e reserve. 

Coloque a carne moída numa vasilha e faça uma cavidade no centro. Coloque ai os 2 ovos inteiros, a  cebola, o alho, o sal e a pimenta. amasse tudo muito bem, vá colocando aos poucos a farinha de rosca até dar liga, mas cuidado para não colocar demais senão a carne ficará muito seca.

Montagem do prato: 
Unte um refratário oval com óleo ou manteiga.
Coloque metade da carne, aperte bem dando um formato ovalado.
Coloque os ovos cozidos descascados enfileirados bem no centro, no sentido do comprimento.
Coloque o restante da carne sobre os ovos e vá apertando e moldando como um lombo.
Colocar o restante da carne apertando bem.
Deite as tiras de bacon sobre a carne. 

Se quiser que a carne fique um pouco mais úmida e com um molhinho, coloque em volta os tomates, o pimentão e a cebola picados grandes. 

Asse em forno quente, até que a carne fique bem corada, aproximadamente uns 40 minutos. 

Sirva acompanhado de legumes cozidos, purê de batata e salada.
Eu adoro uma mostarda de boa qualidade para acompanhar também. 


Observações:

Carne: a carne pode ser a da sua preferência. Normalmente  uso carne magra e peço para moer duas vezes. Minha avó fazia com patinho.



Farinha de rosca: no lugar de farinha de rosca, você poderá usar farinha de aveia. super saudável e gostoso e dá uma boa liga também. Mas atenção, dependendo do tamanho dos ovos, da umidade da cebola e da carne, você poderá usar menos farinha do que o indicado na receita, por isto, vá adicionando aos  poucos. ao deixar a carne temperada descansar, a farinha ainda absorverá a umidade. 

Congelamento : caso vá congelar o prato, não use os ovos cozidos como recheio, pode usar outro ingrediente que aguente o congelamento ou deixe sem recheio.


Comentários:
Foi neste programa que a Luci Ribeiro que era a apresentadora das sextas feiras, veio com um lindo buquê de flores do campo e entrou no último bloco comigo, entregou o buquê e me parabenizou dizendo que eu tinha sido a escolhida para ser a apresentadora das sextas feiras. 
E aquilo me pegou de surpresa mesmo, eu realmente não tinha nenhuma expectativa de ficar fixa no programa. Mas foi uma surpresa super legal. 

O engraçado é que quando as câmeras foram desligadas, fui direto conversar com o Geraldo, agradeci e perguntei: " por acaso você me consultou se eu queria ser a apresentadora?"
ele me olhou surpreso com a pergunta, já que era uma coisa que todo mundo queria (ele vivia recebendo propostas de pessoas doidinhas para assumir este lugar)....... 
ai ele olhou para mim bem sério e perguntou: "então, você aceita ser a apresentadora das sextas feiras?".... e claro que todos sabem o que respondi..... que SIM. 
Foram muitos risos. 
Claro que depois ele me explicou toda a dinâmica do programa.
O que sempre achei interessante é que nunca me senti constrangida na frente das câmeras, acho que tem a ver com meu signo que é Leão. 
Lembro que desde pequena, sempre que precisavam de alguém para subir no palco e recitar, ou declamar, ou ler alguma coisa eu me oferecia. 

Espero que vocês gostem desta receita. Como já disse anteriormente, quero aqui neste BLOG passar todas as receitas da época em que fiz o Forno Fogão e Cia. 
Beijos. 


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PATÊ DE BERINGELA

PATÊ DE BERINGELA
3             beringelas grandes
1             dente de alho
1             cebola
1             tomate sem pele e sem semente
1             xic. (chá) de azeite
-              sal a gosto
-              pimenta do reino a gosto

1-Leve ao forno quente as berinjelas inteiras e deixe assar até que amoleçam, aprox.. 40 minutos.
2-Abra ao meio e retire a polpa com uma colher. Coloque no copo do liquidificador.
3-Acrescente o alho, a cebola, o tomate e vá acrescentando o azeite aos poucos. Tempere com sal e pimenta.

4-Liquidifique e guarde em vidro com tampa. 

TV - PROGRAMA DE CULINÁRIA FORNO FOGÃO E CIA de 1988 a 1996.

Até hoje, é comum eu encontrar pessoas que ainda se lembrem da época em que eu fazia o programa de culinária Forno Fogão e Cia. E olhe que com tanto conteúdo que existe hoje em dia, tanto em TV aberta como nas TVs por assinatura, ser lembrada é muito especial.
Vamos também lembrar da internet, que disponibiliza muita coisa sobre culinária.
Mas até hoje ainda tem pessoas que tem curiosidade de saber como foi que esta história de TV começou. 

Então vamos recordar.... 
O ano era 1988 e eu fazia um bolo maravilhoso que comercializava dentro de uma embalagem muito bonita. 
O bolo tinha uma duração muito longa e era cheio de frutas secas...... em português era chamado de bolo de Frutas, em alemão é conhecido como Fruchtebrot e em inglês é chamado de Fruit Cake. 
Um dia, um conhecido, ao experimentar o bolo e ver a embalagem me disse que tinha um amigo que trabalhava com arte e poderia melhorar a arte da embalagem do meu produto. 
Um dia fui apresentada por este conhecido ao Dino, que era diretor de arte na TV Gazeta, que deu suas opiniões a respeito da minha embalagem. Eu o presenteei com meu bolo e só. 
Alguns dias depois, recebo a ligação de um Sr. chamado Geraldo Rodrigues, se dizendo produtor de um programa de culinária na TV Gazeta, chamado Forno, Fogão e Cia e que tinha ouvido falar de  mim e conhecido meu produto e gostaria de falar comigo. 
Detalhe, eu não tinha tempo de assistir programas de TV de dia pois sempre trabalhei muito. Mas como ele disse que já tinha sido produtor do programa da Ofélia e desta sim eu me lembrava pois minha avó adorava assistir ao programa dela, pensei..... bom, vou até lá, se for trote aproveito para fazer umas compras na Av. Paulista, pois o prédio da TV Gazeta fica lá. 
Assim, no dia marcado, fui ao encontro do produtor que me explicou que tinha um programa de culinária diário, que ia ao ar antes do programa Mulheres e tinha um apresentador para cada dia da semana, e que, a Lucy, apresentadora das sextas feiras, estava se retirando pois tinha outros compromissos que a impediriam de continuar fazendo o programa. Disse que estava entrevistando possíveis candidatas e gostaria que eu fizesse um programa numa sexta feira, mas sem compromisso. 

Para quem não se lembra, o programa Forno, fogão e Cia era um quadro de culinária dentro do programa mulheres, e fez tanto sucesso que acabou ganhando um horário só seu e ia ao ar antes do programa Mulheres que era apresentado pela Ione Borges e Claudete Troiano. 
O programa tinha uma apresentadora para cada dia da semana e sempre recebia convidados, como meu querido Benjamim Abrão e outras tantas pessoas queridas. 
Minha primeira receita no ar foi a do meu PATÊ DE BERINGELA e como tinha tempo ainda, ensinei a fazer um PÃO DE CENTEIO.

Eu não tinha nenhuma noção de tempo em TV.... mas lembro que me senti super a vontade, como se estivesse na cozinha de casa ensinando alguma receita para uma amiga querida. 

O produtor se despediu de mim dizendo que tinha ficado satisfeito mas que isto não indicaria que me chamaria mais uma vez, agradeceu e sai de lá feliz mas sem esperar mais nada. 
Qual não foi minha surpresa, quase duas semanas depois, recebo uma ligação do produtor dizendo que ele tinha recebido muitas ligações (as telespectadoras tinham o telefone dele), a emissora recebeu muitas ligações e eu em casa também havia recebido...... enfim, ele me convidou para fazer mais um programa... e lá fui eu.... 

Preparei então um ASSADO DE CARNE MOÍDA, e qual não foi minha surpresa, um pouco antes do último bloco, vejo a Lucy no estúdio com um lindo buque de flores do campo, e para minha surpresa, no último bloco, ela entra no ar e se despede oficialmente das telespectadoras e me apresenta como sendo a nova apresentadora das sextas feiras. Fiquei feliz e surpresa ao mesmo tempo..... e assim, fiquei 9 anos no ar apresentando este programa tão gostoso, nem sempre as sextas feiras.

Coisas interessantes: 
Quando comecei a fazer o programa, o estudio era na garagem.... sim, na garagem do prédio. Era usado um caminhão de externa como ilha......Tivemos que parar muitas vezes por causa do barulho dos carros na garagem.
Tivemos a época dos programas gravados, dos programas ao vivo (era uma loucura) e depois, quando nosso programa já dava bastante IBOPE, e tinha uma grade de comerciais respeitáveis,  ganhamos um estúdio com cenário no 11o andar. E lá ficamos até o programa sair do ar em 1996.
Durante estes nove anos, dois deles, foram junto com o Romeu Junior....  (se não me engano, de 1992 a 1994) a ideia do produtor na época era mostrar ao pessoal de casa como era gostoso cozinhar a quatro mãos. Nós nos divertimos muito fazendo o programa. Neste meio tempo, mudamos de produtor, e no lugar do Geraldo, veio o Emydio.

A medida que vou escrevendo no Blog, vou lembrando de mais coisas legais para contar. 
Acima eu disse que o meu programa nem sempre foi ao ar as sextas feiras. 
Vamos lá refrescar a memória de quem assistia ou contar para quem nunca assistiu mas gosta de histórias. 

Nós eramos em 5 apresentadoras no início, uma para cada dia da semana. Cada dia tinha um título para ser associado a apresentadora. 
Deixa ver se me lembro de "toda a turma": Cleide Chiara, Cinthya Maggi, Marlene Bispo, Graça Machado e eu, Miriam Keller. 
De vez em quando, o produtor fazia umas mudanças, as vezes em função dos nossos horários ou dias disponíveis ou em função de algum anunciante, enfim, todas nós fizemos o rodízio de dias da semana, o que foi bem legal, porque assim, muita gente que não acompanhava todos os dias conseguia conhecer toda a turma. 
Também recebíamos convidados que tanto podiam ser culinaristas como proprietários de restaurantes legais ou pessoas que tinham alguma receita legal para passar. 
Nosso queridinho era Sr. Benjamim Abraão, querido e simpático e um mestre. Cada minuto com ele era uma oportunidade única de aprender, sem contar toda a simpatia e alegria dele. 

Se não me engano, foi em 1992 que o produtor resolveu criar o quadro a quatro mãos, ele queria provar por a mais que homem e mulher podem sim preparar um prato a quatro mãos. 
Foi ai que entrou o Romeu Junior, então funcionava assim: uma semana a receita era minha e ele me assessorava, na outra era ele quem fazia a receita e eu o assessorava. 
Nos primeiros programas nos estranhamos um pouco, mas aos poucos, fomos nos conhecendo, e bastava um olhar para um saber o que o outro queria e foi muito legal mesmo..... Eu tenho em arquivo algumas imagens desta época que depois vou escanear e colocar aqui para vocês. Tenho também algumas gravações dos programas. 

Como já disse acima, eu entrei para a equipe do Forno Fogão e Cia em 1988, e fiquei lá durante 9 anos, até quando o programa acabou em 1996. Mas quando comecei, o programa já existia há 3 anos.... 
Como eu contei, gravávamos na Garagem do Prédio da Gazeta e muitas vezes tínhamos que parar por causa do barulhos dos carros manobrando. Coisa de gente pioneira e brasileira, que se vira em qualquer circunstância...... mas o que acho que ninguém nunca soube, é que, com a falta de espaço, não tínhamos material para trabalhar e cada uma de nós, levava tudo, absolutamente tudo, menos as panelas, de casa. 
Chegávamos ao estúdio com uma mudança a cada programa. Pois tínhamos que pensar em cada item que iriamos utilizar além dos materiais para o preparo do prato. E como o tempo era curto, dependendo do tempo de preparo e finalização de um prato, além dos ingredientes levávamos também outro prato já pronto.

Sorte nossa, que nosso programa tinha bastante audiência e foi crescendo, crescendo.... e aos poucos, começamos a nos equipar. Quando ganhamos o estúdio no 11o. andar, tínhamos uma sala com equipamentos e utensílios. Ai nossa vida ficou um pouco mais fácil e o programa mais rico em visual, pois tínhamos louças bem legais. Só continuamos a levar os ingredientes, mas esta era nossa rotina em cursos também.



Eu aproveitei a época em que entrei na TV, que era justamente final de ano, para passar algumas receitas típicas da época Natalina.

E desde o inicio comecei a contar como aprendi com minha avó as delicias da culinária e comecei a ensinar os truques legais. 
Sempre pensei que estar na TV diante de tantas pessoas que eu nem conhecia tinha que ser como estar em casa ou na cozinha de casa passando alguma receita para uma amiga querida ou  para um filho.  E foi assim que sempre fiz questão de ensinar cada truque. 
Minha filosofia é que a de quem vai fazer uma receita minha, vai acertar e fazer igual ou melhor. 

Hoje postei a receita do Fruchtebrot - Bolo de Frutas Especial, uma receita típica de Natal e que fiz questão de passar aos telespectadores do programa. 
Queria que fosse realmente muito especial. 
E olhe que na época, eu comercializava este bolo, dentro de uma linda lata, feita especialmente para ele. Mas nunca tive medo de passar uma receita mesmo que eu a comercializasse, pois tem as pessoas que como eu gostam de fazer, tem as que gostam de fazer e não tem tempo e tem as que preferem comprar pronto, seja porque não gostam de fazer, não sabem ou não tem tempo. 
Ao contrário, ensinar uma receita de sucesso, que já é comercializada, só reforça a qualidade do produto. 

Tem uma história engraçada também sobre este bolo. 
Muito antes de pensar em fazer o programa Forno Fogão e Cia, eu já comercializava diversos produtos e entre eles o Bolo de Frutas, uma amiga queridíssima, me indicou a produtora de um programa que existia na TV Gazeta que chamava TV Mix, que normalmente era apresentado na escadaria da Fundação, na Av. Paulista, para que eu pudesse divulgar meus produtos.
 Liguei, me apresentei e foi marcada a entrevista. Não lembro mais o nome da apresentadora, mas ela foi super simpática. Coloquei meus produtos na escadaria e falamos sobre culinária, sobre meus produtos e dei meu telefone. Foi no mínimo pitoresco dar uma entrevista espalhando os produtos pela escadaria. Mas era a dinâmica do TV Mix. 
Foi interessante, mas nesta época nunca imaginei que poderia ser um dia a apresentadora de um programa que já existia lá e eu nem conhecia. 
Na mesma época, lembro que também por indicação desta amiga querida, fui a um programa na TV Record, que acontecia as tardes, e lá preparei uma receitinha rápida e falei dos meus produtos. 
E também fiz uma vez uma divulgação com a Ana Maria Penteado, que tinha um programa na Rádio Jovem Pan AM, tinha uma audiência incrível e um público seletíssimo. Esta divulgação na rádio e a entrevista com ela surtiu mais efeito que as divulgações anteriores. 
Falando na Ana Maria Penteado, ela também tinha um programa chamado "A noite tudo se sabe" se não me engano, e tinha uma seleção de música maravilhosas de bom gosto.
E hoje aqui, escrevendo estas lembranças, recorri ao Sr. Google para saber algo sobre ela e descobri que ela tem um blog super legal e pelo que vi ainda faz parte do time da Joven Pan. O blog é: http://blogs.jovempan.uol.com.br/melhoridade/.

Agora vou navegar um pouco no Blog dela para matar saudades...... 


Hoje, 10/01/2014, postei uma receita da BAVAROISE DE GALA COM CALDA DE AMEIXA. Lembro que escolhi esta receita porque ainda a gravamos no final de 1988 mas para ir ao ar no início de 1989. É uma sobremesa rápida, prática como as coisas que gosto de fazer e muito, mas muito saborosa. 
Eu diria " é classuda", faz bonito sempre. Também escolhi preparar a calda com ameixas frescas porque fazem parte das frutas da época e até hoje vejo que poucas pessoas utilizam a ameixa fresca em preparos de sobremesas. 
Mas o detalhe que ninguém sabe é o quanto foi difícil manter a Bavaroise inteira até o final da gravação. 
Como já contei para vocês, nesta época ainda gravávamos na garagem da TV Gazeta. A  Bavaroise precisa de algumas horas de geladeira para ser desenformada, então tive que levar uma pronta..... nosso estúdio era um fornoooooooooooooooooooooooo..... mas como sempre, no final tudo ficava perfeito. 

Mais uma coisa interessante, como eu divulgava meu telefone no ar para divulgar meu trabalho, o telefone não parava de tocar um minuto. Eu não fazia ideia de como tínhamos audiência. 
E nesta época comecei a ser reconhecida nas ruas ou em locais que estava. E era abordada pelas pessoas. 
Eu achava aquilo tudo muito engraçado, porque eu não sentia que estava fazendo nada de tão diferente assim. Mas me dei conta de que, quando se faz um programa de TV, que tem uma audiência respeitável, a gente "entra" na casa de muitas pessoas, com data e hora marcadas, a convite delas, então elas se sentem realmente intimas da gente. 



Hoje postei uma receita de Lombo de Porco com ervas.

Uma receita super prática e fácil de ser feita.
 Destas que eu gosto.
 E mais uma vez vou contar coisas dos bastidores. 

Já falei ( e ainda vou falar mais hehehe) que nesta época gravávamos dentro do caminhão de externas que ficava na garagem do prédio da Fundação Casper Líbero, e por falta de espaço e tempo, tínhamos que levar os pratos prontos para o final. Aliás, as vezes levávamos os ingredientes triplicados: in natura para o preparo da receita, as vezes no meio do processo e o prato pronto para o final. 
Todo mundo sabe que para fazer um programa de TV é preciso muita gente, e este era nosso caso também, porque na TV cada um tem sua função bem específica. 
Agora imaginem 5 apresentadores, gravando receitas no mesmo dia, num estúdio pequeno e muitas vezes coincidindo com horário de almoço...... o pessoal ficava louco de fome e vontade de comer. As vezes a gente precisava cuidar bem porque alguém passava rapidinho e "passava a mão" em algum ingrediente que iria fazer falta no preparo do prato. 
Quando se tratava de um prato salgado então... 
Mais o fato que gostávamos de caprichar na apresentação dos pratos, mesmo que fosse uma receita trivial.
Era muito comum alguém de outro estúdio e até mesmo de outro andar, mas que acompanhava o que estava acontecendo, pedir para guardarmos um pedaço para eles. 
Ou então, as vezes terminávamos de gravar e já tinha gente de outro andar que via pelos monitores o que estávamos fazendo, para fazer uma "boquinha". 
Com o tempo, eu já sabia o gosto do pessoal da emissora e muitas vezes terminava o programa falando no ar para quem o para que departamento ia o prato. 
Quando eu descobrir como fazer, vou colocar alguns programas que tenho gravado para vocês relembrarem. 
Agora espero que testem e gostem da receita de hoje. Beijos. 

Vou digitar aqui o que está escrito nesta matéria, não tenho a data precisa deste jornal, mas foi uma matéria que saiu bem na época em que eu comecei no programa. Na verdade, eu já estava fazendo parte dele mas a matéria já tinho sido escrita quando foi veiculada, tanto que eu já estava na equipe quando saiu este jornal.  

O time de apresentadores daquela época era: 
Cynthia Maggi que fazia o programa as terças e quintas, se não me engano um dia era para receitas feitas do modo tradicional e no outro ela fazia receitas só no micro ondas. A Cleide Chiara que fazia o programa as segundas. A Arminda Simões que tinha seu programa na quarta e a Lucy Stephan que fazia o programa de sexta.  E continuei fazendo o programa as sextas feiras por muito tempo. 


"O apetitoso vício gastronômico de nossas tardes.

Matéria de Valter José especial para o Estado. 

Talvez seja um aborrecido lugar comum chamar um programa de arte culinária de apetitoso. Mas é o único adjetivo que pode ser usado em relação ao Forno, Fogão e Cia, da Gazeta. O programa é produzido e dirigido por Geraldo Rodrigues, também conhecido como o "François Truffaut dos programas de arte culinária", pelo carinho e sensibilidade com que trata as mulheres que trabalham sob sua direção.

Forno, Fogão e Cia possui uma equipe de quatro apresentadoras, todas excelentes profissionais, que se revezam diariamente. Uma delas é a Cynthia Maggi, que se apresenta às terças e quintas-feiras. Sua especialidade são os pratos rápidos. Ela é capaz de preparar delícias como o Super Kibe (Variações em torno do quibe tradicional), ou o poético Cuzcuz enfeitado.

Cynthia alimenta também os olhos dos telespectadores com seu charme. Aparece no vídeo usando franjinha e rabo-de-cavalo e há dias em que ela veste blusa frente única, com lacinho cobrindo seu um palmo de cintura. A elegante apresentadora tem sorriso de criança e o físico semelhante ao da princesa Caroline de Mônaco. Já Cleide Chiara é especialista em comida natura e cozinha brasileira e se apresenta às segundas feiras. Sua postura no vídeo lembra o estilo das antigas garotas de propagandas. Seu talento é preparar pratos alegres e paradoxais, como a interessante Feijoada Branca. As quartas feiras pertencem a Arminda Simões e a sua cozinha internacional. Arminda é encarregada de representar o papel de erudita em arte culinária, pois é capaz de preparar pratos de todas as partes do mundo, como o sofisticado Tender ao molho de laranja.

Lucy Stephan aparece às sextas feiras, para apresentar suas dicas e sugestões deliciosas. Ela é uma pessoa cheia de vida e bom humor. Faz suas receitas com o prazer de quem exerce uma Gaya Ciência. Seu prato mais notável é a Queijadinha Deliciosa.
__________________

Forno, Fogão e Cia é produzido de maneira profissional e atenta. O cenário é assinado por Waldir Guenther, que soube criar uma cozinha de colorido discreto e equilibrado. A sonoplastia do programa é caprichada, a ponto de usar como fundo musical discos de jazz, como os do violinista Earl Klug e do saxofonista Sadao Watanabe.

Forno,Fogão e Cia sabe muito bem usar o seu espaço publicitário, sem abusar dos anúncios e do merchandising. tudo é feito de modo sutil e equilibrado.

O único defeito do programa é a falta de um gerador de caracteres. Pois não é fácil, para quem não é medalha de ouro em psicomotricidade, anotar as receitas a tempo. Mas isso não impede Forno, Fogão e Cia de ser o vicio gastronômico das nossas tardes.

SERVIÇO
Forno, Fogão e Cia
Produção e direção de Geraldo Rodrigues. 
Apresentação de Cynthia Maggi (terças e quintas), Cleide Chiara (segundas, Arminda Simões (quartas) e Lucy Stephan (sextas). 
Cenário de Waldir Guenther. 
De segunda a sexta, às 14:15 na TV Gazeta.




Minhas observações: 
No texto acima, o jornalista se refere muito bem sobre as apresentadoras. E ele se refere a Cleide como tendo estilo das antigas garotas de propaganda. Talvez não tenha sido informado na época ou talvez não coubesse na  matéria, mas a Cleide foi sim garota propaganda. De muitos produtos.
E dá também para perceber que ele ficou literalmente encantado com a Cynthia, afinal, ser comparada à princesa Caroline de Mônaco não é para qualquer uma. 
Outro dia tive a felicidade de localizar a Cynthia, ela tem um blog bem bacana também onde fala de seu trabalho e dá muita orientação nutricional. 
No decorrer do tempo em que estivemos no ar, a Cynthia fez faculdade de nutrição e se ela já era fera no assunto, ficou uma super fera expert. 
O endereço do Blog dela é: http://cinthyamaggi.com.br/blog/midia-kit.


Como eu disse, quando a matéria acima saiu eu já fazia parte da equipe, tanto que na mesma época os anúncios que eram veiculados nos jornais Gazeta que depois se unificaram, já saiam com meu nome na divulgação.

Logo depois que ingressei para o time de apresentadoras do Forno Fogão e Cia entrou para nosso time a Luci Ribeiro. Idéia do produtor para ter uma apresentadora para dia da semana.
O público adorou, pois cada uma tinha seu estilo e todos se completavam.




Hoje 27/01/2014, publiquei uma receita de SOPA FRIA DE MELÃO, e claro, que lembrei de uma história interessante sobre a receita. Esta receita foi apresentada no PROGRAMA FORNO FOGÃO E CIA no início de 1989.
Sempre gostei de culinária, sempre quis aprender mais e mais e sempre gostei de ver como as outras pessoas preparam seus pratos. Mas também sempre achei que um programa de culinária podia ter um algo a mais, um pouco mais de informação sobre o alimento que está sendo preparado ou sobre um dos ingredientes. 
Mas em TV sempre existe o problema tempo. Tempo na TV ou tempo em que um programa fica no ar na TV custa muito caro, por isto normalmente os programas tem que ser rápidos e muito objetivos.
Tudo depende também de quanto de Ibope dá o programa para atrair mais anunciantes naquele horário ou se tem algum patrocinador também (mas isto é outra história). 
Nós tínhamos um tempo muito bom de programa, eram quatro blocos, normalmente no primeiro "apresentávamos" a receita e os ingredientes, no segundo e terceiro blocos a execução e no último, a finalização do prato e despedida. o primeiro e último eram mais curtos, mas mesmo assim, tínhamos um bom tempo de programa. 
E apesar de estar super feliz em poder passar minhas receitas e de os telespectadores estarem gostando bastante, foi nesta época que começaram a me chamar de  " a alemãzinha" quando não se lembravam do meu nome hehehehe.... mas voltando a minha história, estava feliz mas achava que podia fazer mais. 
Foi então que resolvi acrescentar mais informações sobre o alimento que preparava ou sobre algum ingrediente. E dar dicas sobre outras possibilidades de preparo de um prato com aquele determinado alimento. E foi com este prato, a SOPA FRIA DE MELÃO que comecei a passar estas informações. 
Em principio, quando conversei com o produtor Geraldo Rodrigues, ele me disse que estava de acordo e que veríamos qual seria a reação...... posso garantir que o retorno foi bom e ele concordou que eu continuasse dando minhas dicas, o que acabou ficando quase uma marca registrada minha. 
Na página PROPRIEDADE DOS ALIMENTOS, estão as dicas sobre o melão. 
Claro que nem tudo que está escrito lá foi ao ar, tinha que ser breve. E também atualizei algumas informações, já que hoje em dia dispomos de mais alternativas de pesquisa. 




Hoje postei uma deliciosa receita de Cueca Virada, que foi ao ar em 1989. As pessoas sempre me perguntavam como escolhíamos as receitas que iam ao ar.... eu, sempre dava preferência a época do ano ou a alguma data comemorativa que estava por vir e sempre gostei de passar receitas práticas e fáceis de serem feitas. Sem contar que sempre tive muito prazer em passar as receitas tradicionais de família. 
Eu também recebia muitas cartas com muitas receitas e dicas legais. E quando eu achava que valia a pena, eu testava e se gostasse, passava a receita dizendo claro quem a tinha enviado.
Nos meus cursos de culinária também aprendi muito, pois as pessoas me passavam suas receitas favoritas.

Mas nunca existiu uma regra rígida para a escolha da receita, a menos que tivéssemos um patrocinador, porque ai neste caso, usávamos o ingrediente dele, mas mesmo assim, éramos livres para criar nossas receitas. 
No caso desta receita em especial, além de ser gostosa e prática, meus filhos tinham viajado com a tia para o Rio Grande do Sul,  em Santo Angelo, e voltaram de lá falando na tal da cueca virada que eu nem imaginava que fosse a mesma gostosura que minha avó fazia de vez em quando quando éramos pequenas, mas com outro nome..... claro que logo tratei de pegar a receita com minha avó, fiz para meus pilotos de prova ..... que aprovaram.... e resolvi passar a receita no ar, já que ainda era período de férias. 

E esta também foi a primeira vez que levei Priscila ao programa comigo. E nosso produtor quis que ela aparecesse no início e depois no último bloco comigo. E ela linda e muito tímida acabou participando no preparo desta receita. Eu amei. 


Nós gravávamos em média 50 a 51 programas por ano. 
Nosso programa ia ao ar regularmente, sem falhas. Isto era uma característica do Produtor já que tínhamos compromisso com os  anunciantes. 
Já contei aqui que quando comecei no Programa Forno Fogão e Cia, o programa ia ao ar ao vivo e o estúdio era na garagem do prédio da Fundação Casper Líbero. Usávamos um caminhão de externa como apoio e um estúdio pequeno dentro da garagem. 
E haja fumaça e barulho de carro. Consequentemente o som não era legal. Pois sempre vazava algum barulho. 
Como nosso programa estava com bastante audiência, ganhamos um espaço no estúdio do nono andar, que foi onde o programa nasceu, já que ele era um quadro dentro do Programa Mulheres e ganhou vida própria depois. 
Eu entrei somente dois anos depois. 
Quando fomos para o estúdio, continuamos as gravações ao vivo. E o som melhorou muito. 

Sempre que havia um feriado ou programação especial, nós deixávamos programas gravados, assim quase  não havia interrupção em nossa programação. E também tínhamos os anunciantes que estavam pagando pelo espaço, então não tinha conversa mesmo. 

A TV Gazeta não tinha tantos estúdios assim. E o trabalho de montar e desmontar um estúdio, principalmente naquela época e com a quantidade de funcionários disponíveis não era tão rápida. 
E nosso horário foi ficando muito apertado, principalmente se o jornal que vinha antes do nosso programa atrasava um pouco. 
Então nosso produtor conseguiu uma coisa muito boa, que foi o estúdio em outro horário e assim começamos a gravar nossos programas. 
Uma característica legal era que gravávamos como se estivéssemos fazendo ao vivo. Isto nos ajudou muito. Inclusive algumas falhas pequenas acabavam indo ao ar. O produtor achava que assim a credibilidade seria melhor, como de fato foi.
Era uma delícia, uma verdadeira loucura, mas uma delícia. 
Chegávamos ao estúdio carregadas de apetrechos e ingredientes. 
Os apetrechos e louças com o tempo pudemos deixar de carregar, a menos que fosse uma peça muito especial que quiséssemos, pois o produtor conseguiu equipar nosso estúdio com louças, talheres, panelas e quase tudo que uma cozinha necessita. Lembro que ele conseguiu louças da Santa Marina, panelas e talheres da Tramontina, tinha também aquelas panelas de vidro que ele adorava e a gente detestava porque grudava tudo, mas no vídeo ficava bem legal porque mostrava o conteúdo. 

Outra coisa engraçada era nossa pia no estúdio. Existia uma bancada, mas era móvel, e no inicio não tinha ponto de água lá, e o pessoal da cenografia improvisou levando uma mangueira por trás do cenário e encaixando na torneira. Consequentemente não tinha ralo também, ou seja, tinha o famoso balde embaixo da pia, mas claro que ninguém via.  Mais tarde ganhamos uma pia de verdade, com entrada e saída de água. Tenho certeza que ninguém nunca percebeu. E isto que é muito legal. 
Eu sei de pessoas que gostavam tanto do nosso programa que acabaram reformando suas cozinhas para que ficassem parecidas com a que tínhamos no estúdio. 

Pelos meus cálculos, agora 16 de setembro de 2014, estou mais ou menos na metade das receitas do ano de 1989. Não tenho as datas exatas de quando os programas foram ao ar, pois só marcava a data em que gravava a receita. 
Então tenho que me apressar.... 
Quando lembrar de mais curiosidades posto aqui para vocês. 
Beijos.






quinta-feira, 14 de novembro de 2013

TREM DE BANANA

Eu chamo de TREM, porque não é um Bolo, não é um Pudim, mas é um "Trem muito bom".....
Uma sobremesa versátil, fácil de fazer e econômica.






INGREDIENTES
6 bananas nanicas maduras
1 pote de iogurte natural (170 g)
2 ovos
200 g de açúcar
1 col. de chá de casca de limão ralada fina
4 col. de sopa de óleo
1 col. de chá de canela em pó
150 g de aveia em flocos
150 g de farinha de trigo
1 col. de sobremesa de fermento em pó
1 col. de manteiga ou margarina para untar.


MODO DE FAZER
Unte um refratário ou forma com manteiga ou margarina, não precisa polvilhar com farinha.
Descasque e corte as bananas em rodelinhas diretamente na tijela untada. Reserve.



Em um recipiente separado, junte o iogurte, os ovos inteiros, o açúcar, a casca de limão, a canela em pó e o óleo, misture tudo muito bem com uma colher de pau.



Misture a aveia e deixe descansar por uns 15 minutos.
Depois acrescente a farinha de trigo peneirada com o fermento e misture bem.
Despeje esta mistura sobre as bananas cortadas em rodelinhas.



Bata levemente para retirar todo o ar e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus e asse por uns 40 minutos, ou até que ele fique totalmente dourado.







DICAS DOS INGREDIENTES
Bananas - use bananas nanicas maduras, fica mais saboroso.
Iogurte - pode ser substituído por iogurte desnatado ou coalhada caseira
Açúcar - pode ser o refinado, o demerara ou o mascavo. Se for usar adoçante, prefira os que são similares ao açúcar por causa da textura.
Aveia - pode ser a de flocos finos ou grandes. Mas deixe sempre descansar um pouco porque ela absorve o líquido, se juntar de imediato a farinha de trigo, a massa poderá ficar muito firme.

 SERVIR
Pode ser servido quente ou frio.
Se quente, fica muito gostoso acompanhado de uma bola de sorvete.




HISTÓRIAS INTERESSANTES

 Quem conhece meu trabalho na culinária, sabe que tenho grande influência da culinária Alemã, mas que também sempre gostei de conhecer a culinária de outros países e que adoro a culinária Brasileira com toda sua riqueza e com toda a influência....... enfim, adoro descobrir sabores!
Para mim, a culinária é um Dom, uma alquimia maravilhosa. 

Então, pretendo passar receitas minhas, receitas que estão na família ha várias gerações, receitas que me foram presenteadas por pessoas queridas, receitas testadas de livros, revistas, sites e outros e claro, fazer meus comentários a respeito.




Não tenho nenhuma pretensão de seguir algum estilo, quero apenas o compromisso com o sabor, com a qualidade. 
Quero, como sempre quis, ter a certeza que qualquer pessoa que fizer uma receita minha a fará tão bem ou até melhor do que eu estou fazendo. 

E como sempre, quando surgirem dúvidas, espero poder solucioná-las. 




Estamos chegando perto do Natal e é uma época que adoro. 
Fica um clima alegre no ar, parece que realmente o amor e a esperança crescem dentro das pessoas. 
E é época também de nostalgia. 

Minha avó Wally Richard Keller, era uma cozinheira de mão cheia, preparava pratos maravilhosos, a mãe dela, minha bisavó era Austríaca, de Linz, então a culinária já veio forte como herança. 

Eu desde pequena gostava de aprender, de ajudar e de provar.... então ficava sempre perto dela para aprender. Detalhe, ela adorava ensinar.... 
E foi assim, ajudando, provando, aprendendo que aos 8 anos, fiz minha primeira sobremesa sozinha.... sozinha mesmo. 
Morávamos em Campinas, SP e um tio super querido, o Onkel Olavo, ia nos visitar, aliás, família linda e querida. E eu teimei que queria fazer a sobremesa para eles sózinha..... e minha avó deixou. 
Preparei um Flan de Caramelo que já tinha visto minha avó preparar várias vezes.
Achei que pelo menos ela iria caramelar a forma para mim e quebrar os ovos (eu morria de nojo de quebrar ovos e não gostava do cheiro hehehehe).... mas ela disse " quer fazer? então faça, mas não vou ajudar em nada" e saiu de perto. Acho que deve ter ficado olhando escondida, mas não deixou que eu percebesse. 
Bom,  descobri que caramelar uma forma podia ser algo muito doloroso e causar bolhas....... mas consegui. O caramelo ficou lindo..... 
Preparei o Flan conforme a receita que já tinha anotado em meu caderno de receitas..... chamei minha avó mil vezes na hora de quebrar os ovos mas ela não ajudou e desde essa época tenho a mania de quebrar um ovo e lavar as mãos..... bom, voltando ao Flan..... meu tio chegou com a família, o almoço foi uma delícia e eu ansiosa para servir a sobremesa..... 
Minha avó disse, foi você quem preparou então faça o serviço completo, você deve desenformar e servir.... e lá fui eu toda alegre para mais esta missão.... 
Mas, quando o Flan virou, simplesmente espatifou....... 
Eu fiquei passada...... mas todo mundo foi tão generoso comigo, comeram a sobremesa, disseram que estava maravilhosa e eu fiquei feliz da vida.... 
A partir dai comecei a preparar mais pratos sempre com muita alegria. 

O que aprendi desde esta época é que sempre que se faz uma comida com amor, carinho e boa vontade, ela sempre da certo, mesmo que "espatife" ao ser desenformada hehehe.


Claro que nem sempre tudo fica perfeito, muitas vezes preparei pratos que não ficaram tão legais. Mas isto nunca me desanimou, muito pelo contrário, sempre me deu mais vontade de tentar fazer melhor.
Não foi só a culinaria que aprendi desde cedo, aprendi também pintar, bordar, costurar, fazer crochê, tricô. Tínhamos que ajudar na limpeza e organização de casa, enfim. E olha que tínhamos muito tempo para brincar, passear.
Acho que tudo isto foi muito importante na minha formação, me deram base para muita coisa.
Organização, disciplina e independência. 
Acho que somos tão capazes que a  frase não sei só serve mesmo para quem não quer fazer ou aprender. Podemos aprender tudo, o que acontece é que nem sempre gostamos ou não temos condições físicas para fazer algo, mas pelo menos não deixamos de tentar.





Olá, hoje, 16/01/2014,  postei uma receita Maarraavviillhhhooosssaaa de um PÃO DE CENTEIO que fiz logo no começo em 1988. 

Foi a receita que eu "falei" quando fiz minha primeira receita na TV, a do Patê de Beringela. Como eu não tinha noção de tempo na TV, fiz a receita tão rápido que acabou sobrando muito tempo, na verdade, um bloco inteiro do programa. Ai o produtor me pediu para dar alguma dica sobre o prato. Foi então que resolvi passar a receita do Pão de Centeio, já que combinava super bem com o patê que eu tinha acabado de fazer. 
E claro, muita gente ficou interessada na receita com mais detalhes e ficaram ligando tanto para mim, como para o Geraldo e para a emissora. Então, assim que terminamos de gravar as receitas para as festas de final de ano, resolvi passar a do pão. 
Na época eu fazia encomendas e este pão era uma das coisas que tinham muita saída. Nem por isto deixei de passar  o "pulo do gato" para as telespectadoras. 
Nunca tive esta preocupação de não passar a receita porque era algo que eu fazia para comercializar, ao contrário, ficava feliz quando alguém aprendia e também começava a ganhar dinheiro usando minhas receitas. 

Esta receita é super fácil e fica deliciosa. É um pão que pode ser congelado e quando descongelado fica perfeito. 
Mas o que eu quero contar é que quem me presenteou com esta receita foi uma amiga querida de minha avó, a quem eu chamava de Tante Ingrid. Tante é tia em alemão. 
Na verdade, minha avó já era amiga de longa data da mãe dela, a Frau Nau, que era uma senhora alegue e encantadora. A Tante Ingrid, foi amiga de infância do meu pai e o Herr Nau (Herr é senhor em alemão), pai dela foi professor do meu pai na Deutche Schule, ou melhor, escola alemã de Vila Mariana. 
A Frau Nau era uma pessoa encantadora, sempre risonha, sempre feliz, sempre alegre e nos contagiava com sua alegria. Ela nos visitava pelo menos uma vez por mês e sempre, mas sempre mesmo, chegava com uma mão cheinha de balas de morango que existem até hoje. 
Ela era tão boa, mas tão boa, que teve uma das mortes ou passagem mais bonita que já ouvi. Ela estava conversando com uma amiga, num jardim lindo, embaixo de uma árvore. Diz a amiga que ela sentiu uma pontada no peito, colocou a mão, deu um suspiro e.... caiu já sem vida. Não sofreu, não deu trabalho para ninguém.... imagino que deva ter ido em linha reta lá para o céu alegrar os anjos com suas balinhas de morango. A mim, ela alegra até hoje quando me lembro de seu sorriso, sua alegria e suas balinhas. 
Quando ela morreu, os laços de amizade se estreitaram mais ainda com sua filha, a Tante Ingrid. Ela sempre teve a casa impecável e sempre fez coisas maravilhosas. Ah, e sempre foi de uma elegância impar.
 Sempre que chegávamos em sua casa tinha algum bolo ou torta maravilhoso esperando para o chá. E eu tive a honra de poder ser amiga desta pessoa tão especial também. E entre as várias receitas maravilhosas que trocamos, esta do Pão de Centeio foi uma delas. 


Hoje me dei conta que não tinha colocado no Blog a receita do meu Flan de Baunilha... claro que já corrigi rapidinho e coloquei uma receita super gostosa e fácil para vocês... 
Esta não é a receita que fiz para meu tio Olavo quando tinha 8 anos, mas é uma receita super atual e muito prática. tenho certeza que vocês vão gostar. 
Quanto a receita original que preparei nos anos 60... bom, tenho certeza que ainda a tenho, pois eu desde pequena tinha o hábito de fazer um caderno de receitas... então quando a encontrar, passo aquela receita para vocês..... 
Super beijos.