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terça-feira, 19 de maio de 2015

PROPRIEDADE DOS ALIMENTOS - MARACUJÁ


Na língua tupi, maracujá significa “comida de cuia” — é a forma que a casca fica, cortada ao meio, servindo de “prato”, ou cuia, para os índios que apreciavam a fruta nativa do América do Sul.
Originária da bacia amazônica, o maracujá era bem conhecido pelos índios que habitavam as regiões banhadas pelo rio e seus afluentes. Até hoje, a produção da fruta está concentrado no Brasil, na Colômbia, no Equador e no Peru.
Os colonizadores espanhóis e portugueses, ao conhecerem os usos culinários e medicinais da planta, levaram suas sementes para a Europa. Por suas propriedades calmantes, foi bastante usada, tanto na Europa quanto na América do Norte, como medicamento natural.
O poder calmante do maracujá está relacionado à passiflorina, substância sedativa presente em suas folhas.
Há mais de 150 variedades de maracujá, mas as mais utilizadas na alimentação são o maracujá azedo, o roxo e o doce. O primeiro, muito utilizado para o preparo de sucos, é o mais comum no Brasil, respondendo por 95% da produção nacional.
No fim dos anos 80, a alta gastronomia “descobriu” o maracujá. Além do sabor, o visual atraente da polpa dourada e translúcida salpicada das pequenas sementes escuras, também comestíveis, torna o maracujá um ingrediente bastante interessante para criações culinárias.

PRINCIPAIS NUTRIENTES
Rico em vitamina C, potássio e manganês, o maracujá é fonte de ferro, magnésio, fósforo e zinco.

PARA A SAÚDE
Considerado um calmante natural, o maracujá contém passiflorina, uma substância que tem ação sedativa, mas que é encontrada basicamente nas folhas da fruta. Não há evidências de que o consumo da polpa produza efeito maior do que o placebo.
O maracujá é uma boa fonte de vitamina C, que tem propriedades antioxidantes e contribui para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo.
A vitamina C também contribui para a melhor absorção de ferro. O maracujá também é fonte desse mineral, essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue.
A fruta é rica em potássio, que regula a pressão e o pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares (após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos) e em manganês, que atua junto com diversas enzimas para facilitar os processos metabólicos e tem propriedades antioxidantes.
Outra substância antioxidante encontrada no maracujá é a cianidina. A cianidina é um pigmento antioxidante do grupo das antocianinas. Em estudos de laboratório, estas substâncias têm demonstrado uma ação preventiva contra alguns tipos de câncer.
O maracujá também é fonte de fósforo, que auxilia a regeneração de tecidos e tem papel fundamental na saúde de ossos e dentes, assim como o magnésio. Tanto este mineral quanto o zinco contribuem para o bom funcionamento do sistema imunológico. O zinco também é fundamental para a fabricação do material genético.

NAS COMPRAS
Variedades

O MARACUJÁ AZEDO, ou amarelo, é o mais produzido no Brasil. Redondo ou ovóide, com muitas sementes, tem a casca grossa e amarela. Conforme amadurece, a casca torna-se enrugada. É este o melhor momento para ser consumido.
Com oferta menor (e mais caro), o MARACUJÁ DOCE tem um formato que lembra um pequeno mamão papaia. A casca é lisa, mais clara do que a do azedo. Com sabor bem doce e forte aroma, é quase sempre consumido ao natural.

O MARACUJÁ ROXO é uma variedade da mesma espécie que o azedo, mas é menos encontrado no mercado. Além da casca escura, diferencia-se do maracujá amarelo por ser menos ácido.

Como Escolher
O maracujá bom é pesado em relação ao seu volume. Quando está muito leve, a polpa é pouca ou secou.
No maracujá azedo, a casca enrugada significa que já está maduro. Já o maracujá doce deve ter a casca lisa e brilhante. Em ambos os casos, elas não devem apresentar manchas escuras ou rachaduras.
O maracujá está bom para consumo imediato quando cede à pressão dos dedos sem romper a casca.
Melhor Época do Ano
A produção do maracujá azedo é quase ininterrupta nas regiões quentes do país, garantindo a oferta o ano todo.
O maracujá roxo, que se desenvolve em locais mais frios, tem o pico da colheita entre janeiro e março. E a melhor época para encontrar o maracujá doce são os meses de janeiro e fevereiro.

CURIOSIDADE
No Hemisfério Norte, o maracujá é conhecido como “fruto da paixão”. O nome, na verdade, tem uma explicação de fundo religioso, e não erótico ou amoroso, como pode parecer à primeira vista. Ele foi dado pelos colonizadores portugueses à flor do maracujá, em alusão à Paixão de Cristo, por causa de sua forma e cor. A flor lembra uma coroa de espinhos, como a que foi usada na crucificação, e é roxa, a cor litúrgica da época da Quaresma.
 Essas informações foram extraídas da Enciclopédia da Nutrição do site da Nestlé

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