TAPIOCA
A Tapioca vem conquistando a todos nós aqui do Sul e Sudeste
do Brasil, veio nos conquistando aos poucos com sua versatilidade e a
infinidade de cominações de recheios doces e salgados, chegando até a
substituir pastéis, pizzas e outras iguarias deliciosas mas um pouco mais
calóricas.
Agora ela entrou na moda também por ser um produto livre de
glúten e que também pode ser consumido por diabéticos.
E outro detalhe, ela é muito fácil e rápida de ser
preparada.
A tapioca também é conhecida como beiju, sua origem é
indígena e é preparada com a fécula extraída da mandioca.
É conhecida por diversos nomes, como goma da tapioca,
tapioca, goma seca, polvilho ou polvilho doce.
Quando é polvilhada sobre uma chapa quente ou frigideira,
coagula-se e vira um tipo de panqueca ou
crepe bem sequinho.
O nome tapioca é derivado da palavra tipi’óka, que significa
coágulo em Tupi, e pode referir-se tanto ao produto obtido da fécula quanto ao
prato feito a partir dele.
BENEFÍCIOS DA TAPIOCA:
Sabe-se que a tapioca pode ser mais saudável que o pão por
ser livre de glúten. O que não quer dizer que ela pode ser comida em grande
quantidade, pois cada 50 gramas da massa tem 70 calorias.
Ela pode ser consumida por diabéticos também.
CURIOSIDADES:
Os povos tupi-guaranis que ocupavam a faixa litorânea leste
do território brasileiro desde o sul até o norte, foram os responsáveis pelo
domínio comestível da mandioca, que era produzida sob o sistema da agricultura
de subsistência e era a base da alimentação no Brasil até a chegada dos
Portugueses.
Após os primeiros anos do descobrimento do Brasil, os
colonizadores portugueses descobriram que a tapioca servia como substituto do
pão.
Além de ter se espalhado por diversos povos indígenas,
também foi base da alimentação dos escravos no Brasil.
Os indígenas brasileiros faziam vários tipos de beiju:
O beiju simples – é um bolo de massa fresca, úmida, passado
pela peneira de fibras vegetais (urupema) para formar grumos, que com o calor
ficam ligados;
O beiju-ti-canga – feito de massa de mandioca mole e seca ao
sol;
O beijuaçu – redondo, feito como o beiju tacinga, mas seco
no forno;
O caribé – que é o beijuaçu
posto de molho e reduzido novamente à massa que, quando é acrescida mais
água, forma um tipo de mingau;
O beijoca – feito de massa de mandioca, em grumos bem finos.
A partir da tapioca também eram feitas algumas bebidas
alcoólicas como o pajuari, o tarubá, o tapiocuí e a tiquira.
Na fabricação do tarubá, os beijus umedecidos são colocados
sobre folhas de curumi (Ravenala guaianaense), e estas sobre uma camada de
folhas de bananeira estendida sobre uma grade de varas (jirau). Após serem
polvilhados, os beijus são recobertos com as folhas de curumi e deixados por
três dias, quando começa a escorrer um líquido viscoso, semelhante ao melaço. A
massa é dissolvida em água, passada pela peneira e o líquido é deixado
repousando.
Após o descanso, a bebida fica pronta.

O que se faz normalmente é colocar o polvilho doce em uma
vasilha (um pacote), polvilhar sal sobre ele e despejar 300 ml de água fria.
Misturar, deixar descansar e depois passar por uma peneira para soltar.
Assistindo ao programa MAIS VOCÊ esta semana, vi um chef
preparando tapioca de várias formas e uma dica muito legal que ele passou e que
ainda não experimentei, mas vou em breve, foi a de substituir a água por suco
de beterraba crua coado, ou suco de couve coado. Ela fica tão boa quanto a
tradicional e ainda mais nutritiva.
(fonte: Wikipédia)
Receitas neste Blog preparadas com Tapioca:
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