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terça-feira, 16 de setembro de 2014

BATE PAPO COM MIRIAM KELLER 4

Hoje estava escrevendo mais um pouco de curiosidades da época em que fazíamos o Programa Forno Fogão e Cia. Confira lá na página FORNO FOGÃO E CIA DE 1988 a 1996.
Ainda estou contando curiosidades do ano de 1989.
A medida que vou postando as receitas, que seguem a ordem em que foram ao ar, vou lembrando algumas coisas da época e acho super legal partilhar estas histórias com vocês.

E foi nessa época também que comecei com os cursos de culinária.
Dar aula de culinária foi uma consequência do programa Forno Fogão e Cia.
Eu nunca me importei de ensinar o que sabia e dividir minhas receitas, por isto a ideia me agradou bastante.
Quando entrei no programa em 1988, não recebia cachê. Nem eu nem as outras apresentadoras.
Todas trocavam seu trabalho na TV por um minuto de comercial próprio, onde podíamos divulgar nosso produto quer fosse curso, ou trabalho.
Nesta época eu já fazia eventos e aceitava encomendas para festas e serviços de buffet. Então tratei logo de aproveitar meu minuto divulgando meus produtos.

Como quase todas as apresentadoras davam aulas, os telespectadores começaram a ligar e escrever querendo saber dos meus cursos.
Foi então que resolvi começar minhas aulas.
Organizei a cozinha de casa e as primeiras aulas foram lá mesmo.
Na primeira, eu tive 3 alunas, é, TRÊS... e uma delas foi mais para ver se eu cozinhava de verdade mesmo, ela me contou que não acreditava que eu sempre impecável e com as unhas sempre impecáveis fosse capaz de cozinhar mesmo. Mas o legal foi que esta aluna ficou amiga e passou a frequentar a maioria dos meus cursos.

Na segunda aula o numero de alunas aumentou um pouco e ainda foi na cozinha.
Eu fazia as aulas como se estivesse recebendo amigas para um chá de comadres e ensinando os truques do que tinha feito.
As minhas apostilas eram super rudimentares.

Mas logo a cozinha de casa já não era mais suficiente para receber o número de alunas.
E eu comecei a dar os cursos na sala de casa.
E o número de alunas foi crescendo que com o tempo tive que limitar o número de vagas, senão elas não caberiam lá.

Também comecei a dar aulas em outros lugares, como salão de festa de igrejas e de clubes.
Também viajava para dar cursos no interior, na casa de alguma aluna que formava o grupo.
E ia também em escolas de culinária, que já tinham uma vasta gama de cursos e me incluíram em seu calendário.
Era muito, muito gostoso apesar de ser tão cansativo e corrido.

Paralelamente as aulas, comecei a vender apostilas dos meus cursos. Alunas que não puderam ir por algum motivo às aulas, solicitavam e assim abri uma nova frente.
Sempre procurei respeitar as alunas que pagavam os cursos jamais passando na TV uma receita que tivesse dado em aula.

Depois este trabalho cresceu  bastante.
Mas esta continuação conto outro dia...

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